sábado, 7 de setembro de 2013

As vezes me lembro

As vezes me lembro
Das pessoas que tiveram seus sonhos perdidos,
Das pessoas que tiveram seus sonhos roubados,
Das pessoas que não puderam ao menos sonhar.
As vezes me lembro
De que as pessoas não tem o direito de frustar um outro alguém,
De que as pessoas não tem o direito de tirar a vida do outro,
De que as pessoas deveriam amar uma as outras igualmente.
Porém, as vezes me lembro
Das pessoas ambiciosas e arrogantes que ainda existem,
Das pessoas que persistem em ser um carrasco implacável,
Das pessoas que se acham no direito de se acharem ser um ser superior,
Pobres hipócritas!
As vezes me lembro
De corações transpassados,
De corações dilacerados,
De corações endurecidos.
As vezes me lembro
De pessoas que mudaram de opinião sobre a vida,
De pessoas que perderam a esperança,
De pessoas que perderam a fé.
E lembro de uma coisa que jamais poderei esquecer
Que a justiça dos homens são falhas,
Que muitas escolhas podem terem sido erradas,
Que a frustração é algo real,
Mas que enquanto o amor existir,
Enquanto o amor for partilhado
Enquanto houver amor sincero neste mundo de rancor
Nada será perdido
E mesmo que não pareça
Nada será, nada é em vão.

Cláudia Bachot

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