domingo, 7 de abril de 2013

Lembranças

E no silêncio de minha alma
Cada segundo tem o seu valor,
Cada gota de chuva tem a mais pura beleza,
Tudo passo a admirar
Lentamente como uma gota de água
Escorrendo sobre o orvalho da manhã.
Olho ao meu redor,
Lembro-me do que passou,
Dos meus sonhos esquecidos,
Dos meus sonhos destruídos,
Dos meus sonhos realizados.
Lembro-me das pessoas,
Das promessas de amizade feitas no calor da emoção,
Das promessas de nunca abandonar ou esquecer,
Das pessoas que participaram da minha vida
E que sem ou com algum motivo foram embora
E eu aqui fiquei a espera,
A espera de que meus sonhos me sustentassem,
A espera de que cumprissem as promessas feitas,
Mas vejo que tudo passou,
Que nada era verdade.
Não prometa coisas para o futuro para alguém,
Não prometa se você não sabe como será,
Não prometa para depois o outro lembrar
E se amargurar na lembrança dessas promessas.
Silencie a sua alma,
Deixe-a viver livremente,
Sem promessas,
Deixe-a somente viver cada segundo com intensidade,
Deixe-a viver cada momento como ele deve ser,
Não se prenda as coisas a sua volta e nem as pessoas
Mesmo que você as ame muito
Não se prenda tanto a elas,
Um dia elas vão embora por querer ou não querendo,
Não se prenda a elas, 
Apenas viva e guarde tudo em sua memória
E no fim, terás lembranças,
Que te farão sorrir ou chorar,
Mas terás lembranças.

Cláudia Bachot

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